O dia 1° de dezembro é o dia mundial de combate à
AIDS (Acquired Immune Deficiency Syndrome).
A AIDS é uma doença que ataca o sistema imunológico
do homem, permitindo que seu organismo fique fragilizado, podendo ser
contaminado com o vírus de várias outras doenças.
O vírus responsável pela doença é o HIV (vírus
humano da imunodeficiência), fazendo da AIDS a quarta doença que mais causa morte
no mundo.
Instituído no final da década de oitenta, o dia
primeiro de dezembro une pessoas do mundo todo a fim de fazer um manifesto de
conscientização sobre a doença e seus maiores problemas.
As formas de contágio são através de uso
compartilhado de seringas, alicates de unha, instrumentos não esterilizados que
furam e cortam, gravidez de mulheres infectadas e, principalmente, relações
sexuais.
As transfusões de sangue também são uma forma de
contágio, mas no Brasil este risco chega a quase zero. Porém, tivemos casos de
milhares de pessoas infectadas dessa maneira, como o caso do sociólogo Herbert
José de Sousa, o Betinho, que em 1986 foi contaminado em razão da hemofilia.
Numa triste história, seus dois irmãos, Henfil e Chico Mário, faleceram da mesma
maneira no ano de 1988.
Com isso, foram criadas campanhas de defesa aos
direitos dos portadores do vírus HIV, fundando-se a Associação Brasileira
Interdisciplinar de AIDS.
Segundo informações do ministério da saúde, no
Brasil, entre 1980 e 2007, foram constatados mais de 470 mil casos de
contaminação.
No âmbito mundial, a contaminação chega a sete mil
e quinhentos casos por dia, sendo que até o fim de 2007 os casos atingiram
trinta e três milhões de pessoas, por dados da Organização Mundial de Saúde.
Os principais sintomas da doença são: diarreias,
herpes, infecções cerebrais e o aparecimento de câncer. Além desses, como o
organismo da pessoa infectada encontra-se muito fraco e debilitado, surgem
outras doenças como gripes, pneumonia, tuberculose, meningite e demência – já
em estágio bem mais avançado.
O tratamento da doença é feito através de um
coquetel de drogas, descoberto em 1995. Porém a medicação, por ser muito forte,
causa efeitos colaterais como a diminuição das disfunções renais e do fígado.
Além disso, os pacientes necessitam de
acompanhamento médico constante, além de auxílio nas áreas da psicologia,
psiquiatria, serviço social, nutrição e outras.
Fonte: Mundo Educação
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