Procon e Pescap realizam fiscalização durante o período da Semana Santa

O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/AP), em parceria com a Agência de Pesca do Amapá (Pescap), realiza, no período de 25 a 29 de março, uma ação fiscalizatória em todos os pontos de venda do Peixe Popular e em estabelecimentos que comercializam pescado durante a Semana Santa. As atividades acontecem pela manhã e à tarde em Macapá e Santana.

No momento da ação, os fiscais verificam a forma de comercialização, armazenamento do pescado, valores cobrados e formas de pagamento. Para garantir o sucesso na hora da compra, são repassadas algumas dicas aos consumidores, como: observar se o corpo do peixe está brilhante, limpo, rijo e com cores vivas; se as escamas estão aderentes; os olhos, brilhantes e ocupando toda a órbita; as guelras úmidas e avermelhadas, com cheiro de plantas aquáticas; e o ventre, firme e roliço.

A diretora do Procon, Nilza Amaral, diz que, além de informar os consumidores, o Procon orienta os comerciantes a manter os alimentos refrigerados para garantir a qualidade, explicando que os mesmos devem ficar atentos às condições de higiene dos locais para que todos saiam satisfeitos.

"Nossa meta principal é garantir que todos os consumidores tenham, durante a Semana Santa, o peixe de qualidade a preço justo, visto que nesse período alguns estabelecimentos aproveitam a demanda para obter lucros absurdos", pondera Nilza.

A feirante Maria do Carmo ressalta que essa é a data em que mais se vende peixe, e que é um momento muito esperado pelos comerciantes. Afirma estar consciente de que os valores cobrados devem ser justos.

"Esse é um período de vendermos muito, mas com respeito ao consumidor, que deve comprar o peixe com um valor justo sem acréscimos absurdos", diz Maria.

A consumidora Elaine Duarte, que se encontrava no estabelecimento durante a fiscalização, comenta estar feliz em saber que o Procon e a Pescap estão atuando na fiscalização porque, dessa forma, os preços cobrados não serão abusivos.

"É muito importante mostrar para a população que o consumidor tem seus direitos garantidos por lei, basta procurar o Procon e denunciar", conclui Elaine.

Cristiane Mareco/Secom