A greve dos bancários acaba hoje (27), com a aceitação da proposta
apresentada pela Federação Brasileira de Bancos (Fenaban), que elevou
para 7,5% o índice de reajuste dos funcionários já contratados e aumento de 8,5% no piso da categoria. No Amapá, a classe considerou válida a paralisação, que durou nove dias, porque conquistaram percentuais próximos do esperado.
Bancários das principais capitais aprovaram o indicativo de greve. A decisão foi unânime na assembleia de São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Porto Alegre, Acre, Mato Grosso, Piauí, Alagoas e Amapá. Posteriormente, outros estados aderiram ao movimento grevista.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários (Sintraf) no Amapá, Edson Gomes, além dos ganhos salariais obtidos em nível nacional, também conseguiram a promessa de inauguração de agências da Caixa Econômica Federal (CEF) no bairro Pacoval, até outubro, e no município de Oiapoque, até dezembro. “Também conseguimos a realização de censo bancário para obter informações dos principais problemas enfrentados pela categoria”, frisou.
Edson Gomes assegurou que os nove dias de paralização não serão descontados no salário dos funcionários. A proposta apresentada pela Fenaban na última terça-feira ao Comando Nacional dos Bancários, eleva para 7,5% o índice de reajuste dos trabalhadores (aumento real de 2.02%); para 8,5% o aumento do piso salarial e dos auxílios-refeição e alimentação (ganho real de 2,95%); e para 10% no valor fixo da regra básica e no limite da parcela adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
Foram ainda negociadas as propostas específicas dos bancos públicos (Caixa e Banco do Brasil). No ano passado, foram necessários 18 dias de greve para arrancar 1,5% de aumento real. Neste ano, com uma paralisação ainda mais forte e unitária em todo o país, em oito dias os bancários conquistaram 2% de ganho real nos salários e 2,95% no piso, além de outros avanços importantes tanto econômicos quanto sociais e políticos.
Texto: A Gazeta
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