Atualmente na comunidade igarapé do correa vivem cerca de 16 famílias. Localizada
em área de mata, os moradores da região sobrevivem do extrativismo. Mas por
estar próxima da Fábrica Brasil Norte Bebidas LTDA, a Coca Cola, a comunidade
tem reclamado da poluição do igarapé que passa pelo local. Segundo seu domingos
animais e moradores da região estão
sentindo as conseqüências do despejo de produtos químicos oriundos da fábrica.
No último sábado, analistas do Instituto de Meio Ambiente do Amapá,
policiais do batalhão ambiental e representantes do ministério público foram
chamados até a comunidade para analisar a morte de vários peixes do igarapé. Durante
a visita, analistas do IMAP verificaram que a causa da morte dos animais,
possivelmente, tenha como causa o despejo de muitos poluentes na água.
No início deste ano a promotoria de meio ambiente do ministério público
do estado solicitou do instituto Evandro Chagas um estudo completo sobre a
situação da água do igarapé. Os primeiros resultados mostraram a presença de
coliformes fecais, detergente e soda cáustica. Ambientalista, Mário Ricardo,
acompanha a situação da comunidade e espera que medidas, como a mudança do
despejo dos produtos da fábrica para o rio matapí, sejam feitas o quanto antes.
E nesta segunda feira, analistas do IMAP, visitaram a coca cola e
constataram o crime de poluição ambiental. A empresa multada em um milhão de
reais. A quantia deverá ser paga em até 10 dias.
Texto: Aline Medeiros
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