Execução de advogado começa a ser desvendada pela polícia

A reportagem do DA apurou, nesse sábado, 3, que as investigações sobre o assassinato do advogado Eliel Amoras Rabelo, 34 anos, seguem aceleradas.
O caso está sob segredo de justiça e por isso a delegada que preside o inquérito está impedida de falar acerca dos detalhes investigativos.

Porém, um agente ligado ao caso revelou já haver suspeitos de participação no crime. 

A delegada deverá, inclusive, representar pelo pedido de prisão preventiva dessas pessoas. "Já temos mais de 60% do caso investigado", disse resumidamente o agente civil.

O caso
O corpo do advogado foi encontrado por volta das 3h30 da madrugada do dia 14 de fevreiro deste ano. O jurista estava desaparecido desde a tarde de segunda-feira, 13, quando ele foi visto pela última vez. O Voyage de cor cinza e placa NEV-7326 foi localizado em chamas no ramal do Alemão, próximo ao Parque de Exposições da Fazendinha.

Dois homens em uma motocicleta foram vistos deixando o local minutos antes de ocorrer uma explosão. Vizinhos próximos acionaram a polícia e o Corpo de Bombeiros. Até aquele momento não se sabia se existia alguém no interior do automóvel. Somente após o rescaldo é que se visualizou um corpo totalmente carbonizado que estava no banco de trás do carro. 

Pela numeração da placa se descobriu que o Voyage estava em nome do advogado. A suspeita de ser Eliel a vítima se reforçou pelo fato de ele estar desaparecido desde o dia anterior. A família já havia registrado uma ocorrência de desaparecimento. Após o achado a Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) instaurou inquérito para apurar o caso.

Um exame de DNA feito a partir da comparação do sangue colhido do pai e de dois irmãos da vítima confirmou ser do advogado o corpo encontrado. Além de ser queimado, Eliel ainda levou dois tiros na cabeça antes do veículo ser incendiado. 

Texto: Diário do Amapá