Resgatar e preservar a memória de quem ajudou a construir a história do Amapá e não deixar que esqueçam os feitos foi o que motivou a criação do Instituto Memorial Amapá, que em setembro reúne seus membros para seu primeiro encontro anual. Descendentes de pioneiros, e eles próprios, vindos de vários lugares do Brasil e do exterior, estarão juntos para as homenagens e confraternizações, que acontecem nos dias 12 e 13, para relembrar a data que o Amapá se tornou Território Federal, os inesquecíveis desfiles da pátria e os anos dourados aqui vividos.
Criado recentemente, o Instituto Memorial Amapá é formado por integrantes destas famílias que chegaram no Amapá para fazer história. Famílias de comerciantes, professores, jornalistas, desportistas, políticos, poetas, empreendedores, servidores públicos entre outros, formam a galeria de Patronos e Acadêmicos Notáveis, que terão suas memórias eternizadas a partir das homenagens. No total, são 45 Notáveis e seus respectivos Patronos. A escolha foi feita com critérios e avaliados e escolhidos pelos membros do Memorial, de acordo com sua importância, independente de classe social ou conhecimentos acadêmicos.
Programação:
A movimentação para a programação acontece via redes socais, onde o grupo nasceu e mobilizou pessoas que hoje moram em outros estados e países, e pessoalmente, com quem mora no Amapá. Com exceção da programação fechada de domingo, o baile, missa, inaugurações e lançamento, são abertos para todos. As mesas para o Baile estarão à disposição da população na próxima semana.
No dia 12 de setembro, tem missa na Igreja Matriz São José, e um abraço no monumento, em seguida os membros fazem a foto oficial na frente da Diocese de Macapá. Será feito o resgate do nome da praça Isaac Zagury com a inauguração das placas e biografia, e lançamento das placas biográficas de ruas do centro da Macapá antiga. De tarde tem a instalação da Academia dos Notáveis, posse e entrega de diplomas e medalhas de Acadêmicos. À noite acontece o grande Baile, com músicas das décadas de 50 e 60, tocados pelas bandas Os Cometas e Babilônia.
No domingo, 13, acontece a reunião deliberativa do Memorial Amapá duas palestras e o debate sobre os objetivos do Memorial. Em seguida haverá I Quermesse com comidas típicas e exposição de artes produzidas no Amapá.
Texto: Marileia Maciel
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