Na última sexta feira, 23, foi lançado o programa "Praça Digital", que visa disponibilizar serviço gratuito de internet (wi-fi) à população. Porém, o ritmo de festa contrasta com o sinal da web que já não pode ser acessado na Praça Barão do Rio Branco e Cidade do Samba.
De acordo com o diretor-presidente do Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), Alípio Júnior, o problema nessas duas praças já está sendo solucionados pela equipe técnica do órgão.
Além do sinal de internet não ser detectável, esses dois pontos comungam do mesmo motivo: o vandalismo. Na Cidade do Samba o fio elétrico foi removido por marginais que supostamente o usaram para tirar o cobre. Já na Praça do Barão, a ação dos vândalos se tornou no mínimo curiosa, afinal, o que impedia a população usufruir da internet, era sapatos pendurados nos cabos.
Dentro do contexto das Praças Digitais, Alípio disse ainda que o Governo do Amapá possui a pretensão de levar o projeto para o interior do Estado e a outros bairros da capital, como Marabaixo e Novo Horizonte, por exemplo.
O que impede esse avanço é a internet precária que possuímos. Entretanto isso tende a mudar com a implantação da banda larga no Amapá. No dia 25 de janeiro o Estado firmou acordo com a operadora de telefonia "Oi" para trazer internet de alta velocidade através de cabos de fibra óptica, oriundos de Caiena, capital da Guiana Francesa. Para dar inicio às obras, falta apenas a licença emitida pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para a utilização de uma margem da BR 156.
"Enquanto isso, a empresa já realizou a compra de postes e outros materiais para iniciar as obras, só falta a liberação da licença", informa.
No máximo em agosto, a população amapaense terá a banda larga a um preço acessível, com pacotes que variam de R$ 39 a um pouco mais de R$ 50,00 e velocidade de 300 kbps, podendo chegar até 1 MB.
Texto: Diário do Amapá
Nota do blog: Segundo informações de moradores de Santana o Programa Praça Digital não está funcionando no Município.
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