Caros amigos e amigas:
“Seus filhos erravam cegos pelo continente,
Levavam pedras feito penitentes.
Erguendo estranhas catedrais”
Levavam pedras feito penitentes.
Erguendo estranhas catedrais”
Francis Hime e Chico Buarque
Na ditadura militar fui obrigado a viver no exílio.
Na democracia fui vítima de uma armação que cassou meu mandato de senador, outorgado pela soberania do voto do povo do Amapá em 2002.
Ainda, na democracia, quando o povo do Amapá devolveu-me o mandato de senador em 2010 fui obrigado a resgatar essa vontade popular na Justiça.
Esses três episódios me ensinaram uma maneira de encarar a vida e a espera, que por vezes parece difícil, fatigante e complicada.
Tirei este ensinamento da canção Louvação, de Gilberto Gil e Torquato Neto.
Nesses tempos confusos vou louvando o que bem merece, deixando o ruim de lado.
É que quem espera sempre alcança.
Por isso, louvo quem espera sabendo, que pra melhor esperar, procede bem quem não pára, de sempre mais trabalhar, que só espera sentado, quem se acha conformado.
Agora, vencida mais uma etapa difícil, fatigante e complicada louvo a amizade do amigo, que comigo há de morrer.
Falo de peito lavado. Obrigado pela solidariedade.
Solidariedade, que me deu forças para lutar pelo acatamento da vontade soberana do voto popular que se tornará realidade no plenário do Senado Federal na próxima terça-feira, dia 29/11, às 16h, quando finalmente tomarei posse no mandato de senador do povo do Amapá.
Despeço-me convidando a todos e todas para esse momento de vitória da democracia.
Um forte e fraterno abraço,
João Capiberibe
João Capiberibe
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